Separar patrimônio pessoal e empresarial: por que é tão importante?

A separação de patrimônio pessoal e empresarial é uma das principais recomendações quando se trata de gestão de empresas.

Isso porque um não pode se confundir com o outro, tendo em vista que, teoricamente, a pessoa física e a pessoa jurídica têm interesses distintos, bem como suas necessidades e obrigações.

Na prática, muitas pessoas pecam e acabam prejudicando o crescimento de uma empresa pois não conseguem ou não sabem exatamente como separar os patrimônios.

Neste compilado trouxemos algumas dicas eficiente para que você possa dar espaço para sua empresa crescer e não comprometa o lucro obtido.

 

A importância de separar patrimônio pessoal e empresarial

Separar os patrimônios e finanças é fundamental por inúmeros aspectos. Um dos principais fatores, no entanto, é que ao utilizar recursos da empresa para fins pessoais, você compromete o orçamento, tira capital de giro e prejudica o planejamento orçamentário.

Desse modo, o crescimento da empresa e o investimento em novos projetos pode ser totalmente prejudicado.

Imagine que você quer dar uma nova cara à sua empresa, investir em mídias digitais, oferecer novas soluções aos clientes e adotar novos canais de atendimento. Para tirar essas ideias de papel, é necessário ter receita em caixa, principalmente se você optar por desenvolver um trabalho de excelência.

É claro que a médio e longo prazo, esse investimento retorna como lucro à empresa e, se bem arquitetado, pode render lucros exponenciais.

Por outro lado, imagine que você não pôde implementar esses projetos por falta de receita na empresa, uma vez que o gestor utilizou a receita para uso pessoal.

Na cadeia de acontecimentos, isso prejudica o aprimoramento da instituição e impede aquele crescimento de lucros que, por fim, seriam repassados ao empresário.

Outro motivo fundamental para efetuar a separação de patrimônios, é em relação à gestão e ao fisco. Perante a Receita Federal, contas pessoais e empresariais não devem se misturar, já que cada modalidade tem suas próprias alíquotas, diretrizes e obrigações fiscais.

Por fim, um gerenciamento separado de contas é muito mais eficiente e permite que você possa ter maior controle sobre as estratégias adotadas na sua vida pessoal e institucional.

 

Por que fazer a separação patrimonial?

Na prática, separar as contas e o patrimônio, além de garantir que você estará dentro da lei, inclusive da lei de Imposto de Renda de Pessoa Física e Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, proporcionam muitos benefícios, tais como:

  • Redução de risco de endividamento
  • Mais assertividade nas estratégias, planejamentos e decisões
  • Fluxo de caixa mais adequado
  • Perspectiva mais assertiva do fluxo de caixa da empresa
  • Melhor controle sobre a receita pessoal.

 

Como separar patrimônio pessoal e empresarial?

De fato, a separação de patrimônios pode ser mais trabalhosa. No entanto, como vimos até agora, é mais eficiente e permite uma melhor gestão tanto da vida pessoal quanto em âmbito empresarial.

O primeiro passo é abrir uma conta bancária própria para a empresa, distinta da conta pessoal.

As soluções financeiras oferecidas a empresas podem ser diferentes, além de terem alíquotas e condições de pagamento diferenciadas.

Além disso, ter uma conta empresarial é a base para se ter uma boa leitura sobre a vida financeira. Grosso modo, dificilmente uma instituição que pretende crescer e ter lucros significativos alcança tal objetivo misturando os patrimônios, tanto por motivos de gestão, quanto por motivos fiscais.

Em seguida, é necessário determinar o pró-labore do empresário, ou seja, o valor do salário que você terá na empresa. Isso mesmo, o dono da empresa também recebe salário. A determinação desse valor deve levar em conta a receita que entra e não está relacionada a distribuição de lucros, mas é encarada como uma conta que precisa ser paga mensalmente.

Desse modo, você saberá exatamente quanto receberá ao fim de cada mês, exatamente como os demais funcionários, o que impede de fazer planos com recursos da empresa.

É claro que a empresa também deve fazer a distribuição de lucros, que pode ser mensal, semestral, anual, ou de acordo com a realidade da empresa. Isso garantirá que o lucro seja de fato repassado ao dono ou aos sócios, mas de forma legal e planejada.

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